segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sex and the City: Major Disappointment

Eu estava bem relutante em conferir a versão cinematográfica de Sex and the City, mas esse fim de semana me rendi aos apelos da minha mana e lá fomos nós ao cinema saber o que de fato aconteceu com as 4 amigas novaiorquinas. Confesso que saí do cinema com a sensação de ter jogado dinheiro pela janela.

Embora eu já tenha ido com o pé atrás por várias razões, acho que até as mais fervorosas seguidoras da série devem ter saído do cinema com a mesma sensação de desapontamento que eu.

Já esclareço que nunca fui uma fã de carteirinha desta série. Assistia quando não tinha nenhuma outra opção melhor pra ver porque, pra ser bem sincera, nunca me identifiquei com a realidade de nenhuma das 4 personagens.
Minha irmã número 3 dizia que era porque eu ainda não estava na casa dos 30, por isso a ausência de identificação.
Eu não acho que era por isso não, afinal, mesmo só completando 30 no próximo dia 20, sempre fui precoce e avançada pra minha idade, por isso os motivos só poderiam ser outros.

E pensando a respeito disso é que cheguei a conclusão que eu sempre achei as 4 personagens muito fake.

Pra começar a Carrie: impossível comprar a idéia de uma mulher chique e glamurosa porque a Sara Jéssica tem cara de tudo, menos de chique. E aí vem aquela máxima de que não importa quanta grana você tenha, se o teu DNA é de jeca, você vai ter cara de jeca, vestida de Louis Vuitton. Period!
Além do mais, como consumir tanta marca de luxo com um salário de jornalista?
Só se o Mr. Big lhe dava uma mesadinha.
Mas, enfim, Sara Jéssica como Carrie = fraude!

Charlotte: na minha adolescência me lembro da Kristin Davis interpretando uma personagem péééssima em Melrose Place, então vê-la na pele de uma boazinha/romântica já não combinou muito. Além do mais, uma garota aristocrática como ela dificilmente teria amigas de classe social inferior a dela. Americano é bairrista e classista, não se mistura com qualquer pé de chinelo não.
Sem contar seu eterno ar de princesa desamparada à busca de seu príncipe.
Tsk tsk tsk, princesa por princesa ainda prefiro a Encantada.

Miranda: advogada workaholic, chata, mal vestida e feiosa. Virou outra depois que casou e teve filho, daí a gente concluí que ela não passava de uma mulherzinha mal resolvida, como muitas que dizem focar 100% da sua realização no campo profissional mas no fundo estão loucas pra arrumar um marido.

Amanda: a personagem mais divertida do quarteto, relegada a condição de conselheira quando ela é quem deveria ter sido a protagonista. Mas que foi ridículo transformarem uma predadora/devoradora como ela numa monógama foi o cúmulo da falta de imaginação.

Mas enfim, pra quem nunca gostou da série ficou aquela sensação de que no fundo, não importa quão moderna e independente a mulher seja, todas querem ter a sua casinha com jardim e cerca branca, um maridinho pra chamar de seu, filhos lindos e um cãozinho pra completar o quadro da Família Coração.

Se era pra terminar assim teria sido melhor ver reprise de I love Lucy!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, eu fui uma das mtas fãs que sairam do cinema desapontadas tb.
Pra começar achei o filme longo, arrastado, os roteiristas trabalhavam bem melhor com capítulos de 30 min.
Depois todo aquele desfile de modas foi desnecessário. Tudo bem q alguém tinha q pagar a conta, mas foi forçado.
Enfim, eu q não sou escritora nem nada daria um final bem melhor pro quarteto.